Entrei no taxi em Sampa, na esquina de Caetano, depois de uma manhã inteira em meio a processos de licitações públicas no edifício Itália. o motorista, um senhor grisalho já aposentado, usava cachecol e boné de lã xadrez para aquecer a calvície e vez por outra levantava o boné e coçava a cabeça enquanto me olhava pelo retrovisor. Você é funcionária do Bradesco? Me pergunta ele de supetão. Não senhor, respondo e silencio enquanto penso no que levara o taxista a tal dedução. Porque acha que eu sou funcionária do Bradesco? - Porque você tem cara de funcionária de alto escalão do Bradesco. Parei por aí. Melhor não tentar saber que cara tem essa ilustre figura.
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