Suka em Palavras e Cacos
12 julho 2011
Prá que muro?
11 maio 2011
Coleção
27 abril 2011
Sarah Illenberger
23 março 2011
Design gráfico brasileiro
O Instituto Tomie Ohtake apresenta até o dia 10 de abril o projeto Anônimos e Artistas, que tem como proposta revisitar a origem do design gráfico brasileiro. Como parte deste trabalho, foram abertas duas exposições paralelas: Veja ilustre passageiro: o Atelier Mirga e os cartazes de bonde e Caprichosamente engarrafada: rótulos de cachaça.
A primeira, com curadoria do professor e designer gráfico Norberto Gaudêncio Júnior, traz uma seleção de 300 obras do Atelier Mirga, que entre os anos de 1928 e 1970 produziu mais de 8 mil anúncios veiculados em bondes e ônibus de São Paulo. “Para as pessoas que conhecem a história do design e da publicidade, a exposição será uma descoberta preciosa. Já para o público em geral, uma oportunidade de ver, ou mesmo rever, exemplares de uma publicidade menos agressiva, realizada por quase cinco décadas por talentosos artistas”, conta o curador da exposição.
Paralelamente, Caprichosamente engarrafada: rótulos de cachaça apresenta 400 desses desenhos gráficos. Eles fazem parte das coleções do designer e pesquisador Egeu Laus (curador do evento) e do acervo da Fundação Joaquim Nabuco, centro de estudos sociais do Nordeste brasileiro. A mostra também revela como essa bebida tão popular conseguiu circular em todos os meios sociais. Destaque para as criações com cores chamativas e mulheres estereotipadas.
01 fevereiro 2011
Doce de abóbora
Na chácara a abóbora cresceu, amadureceu e o doce com gosto de casa de avó pode finalmente ser feito. o açúcar era pouco prá dar o ponto, mas mesmo assim ele dizia está bom assim, vai dar certo sim. o que sabe ele de doce se de cozinhar nada sabe? acabou no mercado e voltando com açúcar e coco ralado. assim sim, deu tudo certo. não é doce da avó, mas tem gosto de infância.
14 janeiro 2011
Desastre Amazônico - Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.
O Presidente do IBAMA se demitiu ontem devido à pressão para autorizar a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.
A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para começar as obras em poucas semanas.
A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente, poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos 150.000 assinaturas:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.
A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém, em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma briga.
A hidrelétrica iria inundar 100.000 hectares da floresta, impactar centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000 pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão e financiamento público para pagar a maior parte do investimento. Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da seca, de julho a outubro.
Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um número suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas vozes e nos mobilizar.
A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:
https://secure.avaaz.org/po/pare_belo_monte/?vl
Acreditamos em um Brasil do futuro, que trará progresso nas negociações climáticas e que irá unir países do norte e do sul, se tornando um mediador de bom senso e esperança na política global. Agora, esta esperança será depositada na Presidente Dilma. Vamos desafiá-la a rejeitar Belo Monte e buscar um caminho melhor. Nós a convidamos a honrar esta oportunidade, criando um futuro para todos nos, desde as tribos do Xingu às crianças dos centros urbanos, o qual todos nós podemos ter orgulho.
Com esperança
Ben, Graziela, Alice, Ricken, Rewan e toda a equipe da Avaaz
Fontes:
Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/
Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html
Vídeo sobre impacto de Belo Monte:
http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E
Uma discussão para nos iluminar:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657702,0.php
Questão de tempo:
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2011/01/13/questao-de-tempo-356318.asp
Dilma: desenvolvimento com preservação do meio ambiente é "missão sagrada":
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110101161250&assunto=27&onde=Politica
Em nota, 56 entidades chamam concessão de Belo Monte de 'sentença de morte do Xingu':
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/08/26/em-nota-56-entidades-chamam-concessao-de-belo-monte-de-sentenca-de-morte-do-xingu-917481377.asp
Marina Silva considera 'graves' as pressões sobre o Ibama:
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,marina-silva-considera-graves-as-pressoes-sobre-o-ibama,475782,0.htm
Segurança energética, alternativas e visão do WWF-Brasil:
http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/posicao_barragens_wwf_brasil.pdf
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12 janeiro 2011
O prédio comercial assinado pelos arquitetos da empresa indiana Sanjay Puri, é tão diferente (diz-se), que ganhou um prêmio no Festival Mundial de Arquitetura, que aconteceu em Barcelona, na Espanha. Isso porque os escritórios não foram distribuídos em um prédio comum e sim “empilhados”. As unidades são individuais, mas possuem integração externa. De fora, elas lembram peças encaixadas de Lego. Cada bloco é um escritório diferente.
Há quem diga que se parecem com as nossas favelas...
Mas de onde tiraram que essa é uma idéia nova?
Moshe Safdie criou o "habitat" em 67, em Montreal - Canadá. Ok. Era um conjunto habitacional, não comercial.
Muda muito?